'Davi pegou seu cajado de pastor, escolheu cinco pedras lisas de um riacho, guardou-as no seu alforje de pastor e, com seu estilingue, se aproximou de Golias.' 1 Samuel 17:40
Este momento da história fala de um jovem frágil, sem estrutura, de vida simples, dedicado a uma atividade de trabalho comum na região onde vivia. Confrontado por uma informação que vinha para mudar o futuro de todos os que o cercavam e inconformado com a apatia dos que eram qualificados para esse confronto, Davi ergue-se e se põe a disposição da mudança daquele quadro que apresentava um mal eminente. Aprendemos nestas últimas semanas a sermos encorajados diante dos confrontos e maldades que atingem nosso cotidiano. E que é melhor investir nossas forças em mudanças do que em justificativas, desculpas alimentadas pelo medo de agir. Na história, o exército de Israel está vivendo uma certa paralisia provocada pelo medo. Sem coragem para mudar o curso. Existem momentos que precisamos tomar uma decisão. É preciso romper com as velhas manias, com os velhos vícios, com os velhos erros. Sim, sim, eu sei! O medo faz parte da nossa humanidade. Todo mundo tem medo, na verdade, todo mundo precisa ter medo. O medo é uma ferramenta de defesa e nos livra de diversos riscos. Mas é importante saber que a minha fala nos últimos dias é de encorajamento. Coragem é algo que não elimina o medo, mas elimina a vontade de desistir. Davi chega para mudar a dinâmica, dando uma nova lógica dentro do sistema do qual ele vivia. O Gigante Golias não era só grande em estatura, mas grande em moral. Pois tem muita gente que gosta de dar moral para o problema. Espero que você não seja assim! Por isso, não desista! Erga-se agora para um tempo de mudança, de transformação e renovação. Certamente você será bem-aventurado, sendo até mesmo um agente de transformação de vidas ao seu redor! Sinta o prazer de andar com Cristo, a saber o quão privilegiado você é... Que Deus nos abençoe! Rafael Santos Rafael Santos é Artífice cultural, Auxiliador social e Palestrante de Teologia, Filosofia e Ciências Sociais. Casado com Fernanda Pas; Pastoreia a Igreja Head80, em São Paulo. Ele também é UX Designer, Publicitário e facilitador de várias projetos de incentivo a arte, cultura e educação.
0 Comentários
...
Quando o poder não é vigiado, o governo é exposto à corrupção! há governo corrupto porque há corruptores! os corruptores são os dispostos a trocar a ética por seus interesses! e a corrupção vira modo de governo! e esse modo de governo se impõe ao mais simples cidadão! que fica condenado à exploração econômica, à ignorância e à alienação midiática! pois não tem dinheiro para acessar ao que deveria ter por direito! e acaba desejando poder corromper, e sendo corrupto onde consegue... e a corrupção passa a ser um modo de viver! um governo que pode ser comprado não tem força moral! um governo sem moral não tem como enfrentar bandidos! um governo que teme a bandidos não protege o cidadão! mesmo os que o compram por seus interesses! e os corruptores terão de pagar também a bandidos! e assim o mal se impõe ao bem! os bandidos passam a controlar até a sua punição! e os nossos filhos são viciados impunemente! e os miseráveis são cooptados pela força! e os bandidos organizados reorganizam a nação! juízes, governadores e polícia e imprensa passam a servir aos bandidos! e todos, de alguma forma, se tornam bandidos! e até Deus passa a ser apresentado como corruptível! porque até os sacerdotes viraram bandidos! pois a corrupção se fez parte da cultura! que santos e profetas clamem ao Pai por misericórdia! mesmo que seja o grito do sangue caindo na terra! como o sangue de Abel que clamou por justiça! que os homens de bem resistam! que os homens de bem abracem a ética! que os homens de bem se organizem para vigiar o poder! que os homens de bem exijam as reformas que permitirão a vigilância! que os homens de bem deixem de ver a miséria como natural! que os homens de bem exijam que a riqueza seja distribuída! que os homens de bem lutem para que a justiça corra como rio perene! que os homens de bem sejam éticos: mesmo que seja num simples cruzamento no trânsito; mesmo que seja o jogar um papel no lixo... só o amor ao bem pode vencer ao vício do mal! Fonte: Ariovaldo Ramos Portanto , vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém! Quando rogamos por sermos livres do mal, denunciamos um conhecimento: o mal é presente, dominante e ameaçador. E reconhecemos que somos responsáveis pelo bem, uma vez que podemos pedir ajuda para vencer a maldade. O mal, porém, é como a escuridão: assim como a escuridão só é possível pela falta da luz, e, só assim, se torna dominante, a presença do mal só é possível pela ausência do bem. Quando rompemos com o DEUS do Universo, tornamo-nos a antítese de tudo o que ele decidira que seríamos: ao invés de nos mantermos como refletores da vida do DEUS, demos ao mal, que só existia como teoria, presença histórica. O mal se tornou o conteúdo de nossa natureza, de modo que, não tivesse, o DEUS, nos emprestado algo da sua bondade, o mal seria o único conteúdo a dar o tom de nossa vida, e por ele seríamos plenamente dominados e minados, sem possibilidade de reação, porque um dos efeitos domínio do mal é a perda da lucidez. Portanto, pedir que sejamos livres do mal é, a partir da lucidez que a bondade, emprestada por Deus, concede, pedir por vitória sobre a nossa natureza e sobre o adversário de nossas almas. Meditação: O mal se tornou uma realidade em nossa história, graças à nossa rebelião. Mas, o DEUS o contrapôs em nós pelo empréstimo de sua bondade. Oração: Senhor reconheço o mal em mim, mas, também, reconheço a tua bondade impedindo que minha maldade dê o tom de minha existência. Agradeço e louvo-te por não teres nos abandonado aos efeitos de nossa rebelião.
É o momento mais religioso do ano. Pode-se ver em qualquer cidade nos Estados Unidos ou na Inglaterra o céu iluminado por símbolos religiosos, decorações de Natal, e provavelmente também uma menorah gigante. A religião no Ocidente parece estar viva e bem.
Mas é isso mesmo? Ou estes símbolos foram esvaziados de conteúdo, e tornaram-se nada mais do que um pano de fundo brilhante para a mais nova fé do Ocidente, o consumismo, sendo suas catedrais seculares os shoppings? À primeira vista, a religião parece estar em declínio. Na Grã-Bretanha, acaba de ser publicado os resultados do censo nacional de 2011. Mostram que um quarto da população afirma não ter religião, quase o dobro de uma década atrás. E, embora os Estados Unidos continue sendo o país mais religioso do Ocidente, 20 por cento declaram-se sem filiação religiosa - o dobro do número de uma geração atrás. Porém, olhando sob outra perspectiva, os números contam uma história diferente. Desde o século 18, muitos intelectuais ocidentais previram o fim iminente da religião. No entanto, e mais recentemente, após uma série de ataques devastadores pelos novos ateus, incluindo Sam Harris, Richard Dawkins e o finado Christopher Hitchens, ainda na Grã-Bretanha três em cada quatro pessoas, e na América quatro em cada cinco, declaram lealdade a uma fé religiosa. O que, em uma era de ciência, é verdadeiramente surpreendente. A ironia é que muitos dos novos ateus são seguidores de Charles Darwin. Nós somos o que somos, dizem eles, porque nos permitiram sobreviver e transmitir nossos genes para a próxima geração. A nossa composição biológica e cultural constitui a nossa "aptidão adaptativa." No entanto, a maior sobrevivente de todas elas é a religião. As superpotências tendem a durar séculos, porém as grandes religiões perduram por milênios. A questão é por quê? O próprio Darwin sugeriu qual seria a resposta correta. Ele estava intrigado com um fenômeno que parecia contradizer a sua tese mais básica, que a seleção natural deveria favorecer os mais aptos. Altruístas, que arriscam suas vidas em beneficio de outros, deveriam, portanto, geralmente morrer antes de passarem seus genes para a próxima geração. No entanto, todas as sociedades valorizam o altruísmo, e algo semelhante pode ser encontrado entre os animais sociais, como os chimpanzés, golfinhos e formigas. Os neurocientistas têm mostrado como isso funciona. Temos os neurônios-espelho que nos fazem sentir dor quando vemos outros sofrendo. Estamos programados para sentir empatia. Somos animais morais. As implicações precisas desta resposta de Darwin ainda estão sendo debatidas pelos seus discípulos – E. O. Wilson de Harvard, por um lado e Richard Dawkins de Oxford por outro. Para colocar em uma forma mais simples, transmitimos nossos genes como indivíduos, mas sobrevivemos como membros de grupos, e os grupos só podem existir quando os indivíduos não agem somente em benefício próprio, mas para o bem do grupo como um todo. Nossa única vantagem é que formamos grupos maiores e mais complexos do que qualquer outra forma de vida. Como resultado é que temos dois padrões de reação no cérebro, um foca os perigos potenciais para nós, como indivíduos, e o outro, localizado no córtex pré-frontal, tem uma visão mais ponderada das conseqüências de nosso s atos, para nós e para os outros. A primeira é imediata, instintiva e emotiva. A segunda é reflexiva e racional. Estamos presos, na frase do psicólogo Daniel Kahneman, entre o pensar rápido e o lento. O caminho rápido nos ajuda a sobreviver, mas também pode nos conduzir para atos que são impulsivos e destrutivos. O mais lento conduz a um comportamento mais ponderado, mas muitas vezes é sobrepujado pelo calor do momento. Nós somos pecadores e santos, egoístas e altruístas, exatamente como os profetas e filósofos têm afirmado por muito tempo. Se assim é, então estamos em condições de compreender porque a religião nos ajudou a sobreviver no passado - e porque vamos precisar dela no futuro. Ela fortalece e acelera o caminho lento. Ela reconfigura os nossos caminhos neurais, transformando o altruísmo em instinto, através dos rituais que realizamos, os textos que lemos e as orações que fazemos. Continua a ser o mais poderoso construtor de comunidades que o mundo já conheceu. A religião une os indivíduos em grupos através de hábitos de altruísmo, a criação de relações de confiança fortes o suficiente para derrotar as emoções destrutivas. Longe de negar a religião, os neodarwinistas têm nos ajudado a entender por que isso é importante. Ninguém mostrou isso de forma mais elegante do que o cientista político Robert D. Putnam. Na década de 1990 ele tornou-se famoso pela frase "Bowling Alone (Jogando Boliche Sozinho, em tradução livre)": mais pessoas estão jogando boliche, mas menos formam equipes de boliche. O individualismo foi destruindo lentamente a nossa capacidade de formar grupos. Uma década mais tarde, em seu livro "American Grace", ele mostrou que havia um lugar onde o capital social ainda podia ser encontrado: nas comunidades religiosas. A pesquisa do Sr. Putnam mostrou que os que iam a igrejas ou sinagogas frequentemente eram mais propensos a dar dinheiro para a caridade, fazerem trabalho voluntário, ajudar os desabrigados, doarem sangue, ajudarem um vizinho, fazer companhia para alguém que estivesse se sentindo deprimido, oferecer o seu lugar para um desconhecido ou ajudar alguém a encontrar um emprego. A religiosidade, medida através da frequência à igreja ou sinagoga, ele verificou, era um preditor melhor do altruísmo do que a educação, idade, renda, sexo ou raça. A religião é o melhor antídoto para o individualismo nesta era do consumismo. A ideia de que a sociedade poderia viver sem ela é negada pela história e, agora, pela biologia evolutiva. Isso pode mostrar que D’us tem senso de humor. Certamente mostra que as sociedades livres ocidentais não devem nunca perder o significado de D’us. *** Jonathan Sacks é rabino-chefe das Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britânica. Tradução J. Christof - [ http://www.nytimes.com/2012/12/24/opinion/the-moral-animal.html?_r=0 ] Cristo está voltando. Isto é fato óbvio, mas pouco comentado hoje. O apelo para a santificação e para o Ide deveria aumentar na proporção da tomada de consciência sobre a segunda vinda do Mestre. Ao invés disso, o corpo de Cristo clama por tesouros terrenos e amarra-se nas produções infinitas de tais promessas. Catástrofes naturais em proporções nunca vistas, mudanças climáticas fenomenais, fundamentalismos religiosos, apostasia da Doutrina pura e da motivação para a pregação e estudo da Palavra, aumento da perversão sexual e do liberalismo moral, e etc já prenunciam o fim. O que a igreja faz? Apenas jaz. A comichão nos ouvidos de 2Timóteo 4.3 aparece como a doença mental hipnótica do corpo de Cristo deste século. É um distúrbio de um corpo que está sem a Mente. O comportamento se torna egoísta: é o fracasso diante da busca pelo caráter de Cristo. A doutrina cristã esvaeceu-se no vento de doutrinas de homens: é a ausência do crescimento no conhecimento e na graça de Jesus. O corpo padece dos órgãos: a água é a do poço e não mais a da Vida. Cientistas sociais constatam o que a Bíblia há milênios previra: a comichão nos ouvidos ou, cientificamente, o desvario psicológico do desejo. O desejo é o novo Baal do povo de Deus. Desejo incontrolável de tudo. Desde a prosperidade à saúde psico-corporal. Menos vontade de missão, caráter e mente de Cristo. A comichão nos ouvidos é uma doença recente Nos membros do exército opera outra lei, que batalha contra a lei do entendimento, e os subjuga debaixo da lei do pecado que está sob seu corpo. Este é o narcisismo do qual Paulo fugia. É a lei da inclinação para a carne. Representa a ausência de limites para o próprio desejo humano que digladia contra as tendências do espírito. O desejo humano sempre paralisa. Hipnotiza, e isso é a sua característica básica. O apóstolo Paulo previu a queda da ordem moral e espiritual da sociedade do século XXI e identificou um distúrbio psicológico coletivo chamado narcisismo. A igreja hipnotizada adora a si mesma diante do marketing dos anjos caídos. Os anjos decaídos têm uma nova arma contra a igreja, e esta arma opera de dentro para fora a partir de objetos encantadores do desejo. Tais doutrinas são tão perfeitas que enganam até os escolhidos de Cristo. Desejo é sempre incompatível com qualquer ideal coletivo. O desejo é egoísta enquanto o ideal é socialista. Parte do exército de Cristo está hipnotizada pelo consumismo, culto ao corpo, projeto pessoal de vida, felicidade, autoajuda, pelas relações descartáveis como copos plásticos, ventos do misticismo, pela carreira estressante, ócio confortável, bens, pelo desejo de progresso perante os excluídos que padecem por não ter o que desejamos ter mais ainda. Desde a década de 70 a história de corrupção moral da sociedade bombardeia a família e o corpo com ideais de machismo e feminismo, liberalismo social, Estado mínimo na economia, liberdade absoluta para o capital financeiro, é proibido proibir, consumismo, tecnologia crescente, informação livre, onipotência da genética e igualdade de direitos entre diferentes dentre outros. Isso só tem uma conseqüência possível que é a centralização da igreja sobre si mesma. Há um mal-estar psicológico pela sociedade. A angústia, o vazio, a ansiedade, a depressão e psicossomatização. Todos são conseqüências físicas do distúrbio psíquico do desejo desvairado e da ausência do Espírito doutrinariamente restaurador. A libertação dos escravos do Brasito Diante disso precisamos de alguns Moisés para o espírito e não dos muitos doutores para as almas. Profetas que denunciem o pecado coletivo da adoração ao desejo humano. Esses profetas não virão com os pensamentos positivos de inventar mais futuros prósperos, mas sim precisarão exortar, admoestar e consolar. Esses profetas não inventarão palavra alguma. Só irão confrontar esse distúrbio social com o que já está previsto pela Bíblia. Para isso é necessário ter coragem e ousadia. Todos os profetas que apontaram o pecado foram perseguidos. Desde Moises aos profetas maiores e até mesmo o Cristo com a igreja primitiva. Mas se há um evangelho sem exortação para o pecado é porque está havendo inclinação para a carne e não para o Espírito no seio da igreja. Agora, além de salvar os perdidos, precisamos também devolver à missão aqueles nossos soldados que foram hipnotizados pelo inimigo. Para isso teremos que alicerçá-los na rocha através da doutrina do general e impedir que sejam levados novamente por ventos. Eles precisam das armaduras e do caráter do general. Quais são os corajosos que se disporão a serem utilizados por Deus como profetas para salvar parte do corpo que se encontra nesse estado psicoespiritual de hipnose provocado pelo marketing do inimigo e devolvê-lo para o seu caminho em direção ao Ide? Ao crescimento no conhecimento e na graça e na santificação sem outras intenções? Ao socialismo contra o egoísmo? À Doutrina de Cristo contra o misticismo dos desejos? Seja quem for a se juntar com os profetas já existentes para esta missão, a seara é grande e são poucos os ceifeiros. Agora precisamos voltar nossas estratégias não só para o mundo, mas para o quartel também. A oração correta para esses tempos deveria ser “Eis me aqui General, envia-me a mim”, e não esta que se repete dominicalmente como mantras de “Eis me aqui Senhor, engorda-me a mim”. Então, quem vem salvar soldados? Arte: Dans Souza A Partícula de Deus “E disse Deus: Haja Luz” (Gn.1:3) Encontrar Deus na ciência soa quase como uma ironia malograda, uma vez que ao longo dos últimos duzentos anos, pelo menos, a busca pelo conhecimento empírico se distanciou, por razões obvias, da religião. De fato, encontrar o que na teoria é a partícula que dá origem a outras massas, está muitíssimo distante de qualquer conhecimento teológico já produzido desde os pais da igreja. Deus não está na agenda científica, principalmente em um momento histórico em que a religião vem perdendo legitimidade na civilização ocidental. A exceção são os fenômenos religiosos que podem ser observados crescendo bem debaixo de nossos não mais microscópios e sim narizes. A incapacidade das religiões antigas em responder as ansiedades globais atuais vem produzindo como efeito colateral o surgimento de “personalidades” aos moldes do já citado fenômeno religioso. Ou seja, algo reprovável até mesmo pelo tradicionalismo histórico, seja protestante ou seja romano. O que temos então, não é a igreja ou o culto e sim o “cara” da igreja e do culto, Macedos, Valdomiros, RR’s entre outros que hão de vir. Desde que Leon Lederman, prêmio Nobel de física, 1988 escreveu The God Particle em 1993, sem tradução para o português, que os brios da cúria foram mexidos. Como seria possível uma máquina feita por mãos humanas encontrar o que já havia sido descrito por teoria, ou por fé, aquilo que, em uma comparação leiga, é a origem do universo? Pois vinte e quatro anos depois a comunidade científica pode estar diante da descoberta mais importante da física até hoje. Grande Colisor de Hádrons Mesmo que testes ainda precisem ser feitos e confirmações precisem vir, as religiões nunca mais serão as mesmas. Bóson de Higgs não pode ser ignorado, não é um fóssil cuja idade medida em teste de carbono 14 pode ser simplesmente questionada por um pároco. Não é coisa do demônio ou de um demiurgo mal intencionado. Não foi produzido em um canteiro de obras da Delta nem patrocinado pelo Cachoeira e seu parecer final não será dado pelo ministro Lewandowisk. Nos últimos duzentos anos a ciência nos deu a penicilina, o microondas, implantes mamários e o fio dental. A religião nos deu casos de corrupção nas altas cúpulas, pedofilia em massa, conglomerados de comunicação e guetos homofóbicos. Podemos dizer então que este é o fim das religiões? Certo que não. Existem sacerdotes idôneos e líderes responsáveis enquanto mentes brilhantes da ciência se vendem aos lucros e aos mega bônus de corporações sem escrúpulos como nos casos das patentes. A pergunta que deveríamos nos fazer é: como a ciência, religião e outras instituições sociais podem (e devem) contribuir para uma existência pacífica da humanidade consigo mesma e com a coletividade em seus diversos ambientes? Tal resposta está além dos laboratórios, dos púlpitos e das eucaristias e deve ser respondida antes que Lula e Maluf resolvam tirar uma fotografia com o tal bóson ou o Paraguai impetre o impeachment do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares e o general Chavez queira estatizar o Colisor de Hádrons. Antes que os realities hallelujah nos deem novos Ahmadinejads ou aiatolás evoco as palavras do texto sagrado: “Haja luz”. Escrito por Leonardo Alves de Lima 11 de julho de 2012. Revista Crase
Eu creio que o inferno existe, mas não tenho o menor prazer ou satisfação secretos ou públicos quanto a este fato.
Eu creio que o inferno é eterno e agradeço a Deus que não me deu condição de entender plenamente o que significa sofrer eternamente, senão eu entraria em crise. Eu creio que só escaparão de ir para o inferno aqueles que creram em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, o Filho de Deus que veio ao mundo morrer por nossos pecados. Os que nunca ouviram falar de Cristo não são exceção, pois não há inocentes diante de Deus, conforme Paulo ensina em Romanos 1 e 2. Eu creio que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos, mas não creio que o diabo já esteja lá e muito menos que ele seja o rei do inferno, onde domina e atormenta as almas perdidas. O diabo teme e treme na expectativa daquele dia em que será lançado para sempre no lago de fogo e enxofre. Eu creio que o Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para salvar pecadores do inferno e que Ele se entregou na cruz para isto, mas tenho de reconhecer que a maioria das citações e informações sobre o inferno foi proferida por Ele e não pelo “Deus mau” do Antigo Testamento e nem pelo “intransigente” apóstolo Paulo. Lamento que tenho pregado pouco sobre o inferno. Lamento que nas vezes que preguei não fui mais convincente. E lamento mais ainda que são poucos os pregadores hoje que estão dispostos a falar deste assunto. [Aos interessados, seguem as passagens bíblicas que serviram de base para este post. Sal 9.17; Prov 5.5; 9.13–17; 15.24; 23.13-14; Isa 30.33; 33.14; Mat 3.12; 5.29-30; 7.13-14; 8.11-12; 10.28; 13.30, 38–42, 49-50; 16.18; 18.8-9, 34-35; 22.13; 25.28–30, 41, 46; Marcos 9.43-48; Lucas 3.17; 16.23-28; Atos 1.25; 2Tess 1.9; 2Ped 2.4; Judas 6, 23; Apoc 9.1, 2; 11.7; 14.10, 11; 19.20; 20.10, 15; 21.8 2.11]. Outro dia, eu estava lendo histórias de conversão de líderes cristãos bastante conhecidos, algumas delas calmas e silenciosas, enquanto a maioria era resultado de transformações profundas que envolviam corpo, alma e espírito em verdadeiras revoluções. Entretanto, todas tinham em comum o fato de produzirem homens e mulheres muito melhores e mais conscientes do sentido de suas vidas, as quais entregaram – às vezes literalmente - a serviço de Cristo e de Sua igreja. Essas experiências, algumas não tão antigas assim, se contrapõem de maneira gritante ao discurso que hoje ouvimos em muitas igrejas evangélicas brasileiras, em especial naquelas que são televisadas. A rigor, não se ouve ou vê nelas um testemunho de conversão autêntica, mas de adesão não à fé que dizem professar, mas ao discurso consumista que os seus líderes, digamos, “vendem”. Adesão é um termo mais comum na política, em que alguém adere a um partido ou ideia, por exemplo, ou no direito do consumidor, em que alguém compra um determinado produto ou serviço, aderindo a um contrato de consumo pré-estabelecido e de cuja formulação inicial não participou.Ambas as figuras podem ser aplicadas aos “testemunhos” que vemos e ouvimos nessas igrejas, seja pela ideologia (muito mais que teologia) que elas confessam diuturnamente em rede nacional, seja pela adesão a um “contrato de prosperidade” (além do “plano de saúde”) com um “deus” fabricado pela imaginação de seus guias. Desnecessário dizer (mas mesmo assim dizemos) que as pessoas “compram” esses planos, contratos e ideias pelo seu valor de face, que curiosamente é a onipresença da cara e da voz de seus líderes determinando e dizendo “creiam em mim, porque isso funciona!”. Ao contrário do direito do consumidor, entretanto, eles não se responsabilizarão se o "negócio" não funcionar. A culpa será - convenientemente - de quem não teve "fé"... Se tanta gente é atraída por este discurso enganoso, isto se deve unicamente à sua concupiscência (Tiago 1:14) que exige um deus que atenda sem pestanejar os seus propósitos imediatos e egocêntricos, mórbida cobiça que os falsos profetas de plantão não só conhecem como sabem aproveitar. Só que, a exemplo do que ocorre nas relações de consumo, essa fidelidade dura apenas enquanto o “contrato de adesão” está sendo cumprido. Vindo a tribulação, o “consumidor da fé” desiste (já que não lhe deixarão reclamar nem existe um PROCON celestial) enquanto o convertido sabe que ela produz perseverança (Romanos 5:3, 2ª Coríntios 4:17, Tiago 1:3) e segue feliz e seguro pelo caminho estreito da salvação. Precisamos ver, ouvir e - evangelizando - dar ensejo a mais testemunhos de conversão genuína, tenha ela ocorrido silenciosa ou tumultuadamente, e não relatos de consumidores satisfeitos (provisoriamente) com os resultados materiais de sua adesão a um discurso religioso. Esses nada acrescentam à eterna igreja de Cristo, mas os verdadeiros convertidos, além de causarem alegria no céu (Lucas 15:7), a animam a prosseguir aqui embaixo. Helio Pariz |
Matérias
Todos
Arquivos
Agosto 2018
|