Feliz é quem não segue os conselhos dos perversos: essa gente que sonega o direito; persegue o inocente; e, para quem, os fins justificam os meios. Feliz é quem não relativiza o amar a Deus, acima de tudo, e o amar ao próximo, como a gente gosta de ser amado, como guia para toda a ação. Feliz é quem sabe que toda a vida é sagrada, e a preserva. Feliz é quem vive e anda com os justificados: promovendo o direito e preservando toda a vida. Feliz é o que está plantado na comunidade dos declarados justos: onde esse amor é o modo de viver, e a vida, então, flui como um rio, que o faz crescer como uma árvore sempre verdejante. Feliz é o que dá tempo ao tempo, e, no tempo certo, faz o que tem de fazer. Feliz é o que sabe que o prazer não é um lugar, mas uma construção. Feliz é o que medita em como ser gente como gente deve ser: que medita em como viver a partir do amar a Deus acima de tudo, e do amar ao próximo como a gente gosta de ser amado. Feliz é quem anda nesse caminho onde a maldade não tem lugar: porque esse é o caminho de Deus!
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No meio cristão é muito freqüente ouvir o seguinte versículo das Sagradas Escrituras "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 8:32. Nesta frase estão apontados os resultados buscados pelos cristãos: uma nova vida de liberdade em Cristo através do conhecimento da verdade.
Ao observar mais atentamente, pode-se verificar que a frase acima inicia com a conjunção "e", que indica consecução de idéias, ligando este versículo ao anterior, ampliando o quadro exposto pelo Senhor: "Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 8:31 e 32 De nada nos adianta querer atropelar o plano estabelecido pelo Pai. Segui-lo passo a passo é a chave que nos abre as portas celestes. O reino de Deus é organizado, pois Deus não é Deus de confusão, assim uma condição tem de ser atendida para que a próxima seja alcançada. Que condições estão envolvidas para que obtenhamos a nova vida de liberdade proposta por Cristo? 1ª condição: crer em Jesus "Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele" No início de João 8:31 fica evidente que Jesus não liberta qualquer pessoa, ao contrário, Ele dirige-se e ensina a verdade àqueles que nele crêem. Aqueles que crêem em Jesus, ou seja, que Jesus é o Caminho que leva a Deus, permanecem na palavra para conhecerem a verdade e assim experimentarem a liberdade. Receber a fé em Jesus, reconhecendo-o como o Cristo de Deus é uma obra realizada pelo Pai em nós. "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus." Mateus 16:17 O que trás o arrependimento, abrindo as portas do reino dos céus para os homens é a divina revelação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus: verdade na qual está estabelecida a igreja de Cristo e mediante a qual o inferno não pode prevalecer. É bem sucedido todo aquele a quem Deus revela que Jesus é o Seu Filho, porque a esta pessoa é permitido caminhar na verdade. A revelação de que Jesus é o Cristo de Deus é feita pelo próprio Deus aos homens e faz com que eles se liguem ao reino dos céus (quando se arrependem dos seus pecados e aceitam a Jesus) ou se desliguem do reino dos céus (quando não aceitam a verdade expressa em Cristo Jesus). 2ª condição: permanecer na palavra de Jesus Se vós permanecerdes na minha palavra Orar é imprescindível, muito bom, ótimo, mas não adianta somente orar, sua oração não substitui a obediência devida à palavra. A ordem de Deus para chegar à liberdade em Cristo é permanecer na Sua palavra. A oração não substitui a nossa firmeza em nos fixarmos naquilo que a Palavra diz. 3ª condição: ser discípulo de Jesus através da permanência na Sua palavra verdadeiramente sereis meus discípulos Desobedeceu, vacilou e saiu da palavra: assim ficou fora do ambiente de proteção divina, ultrapassou o mudo e aí a serpente pode o pegar. Quem quer seguir sempre a Jesus precisa manter-se em Sua palavra e não deixar que suas fraquezas criem um bloqueio à comunhão com o Senhor. A narrativa do jovem rico em Marcos 10 ilustra claramente como as fraquezas podem esvaziar a devida obediência a Deus e nos afastar da liberdade em Cristo. Ele era um jovem rico e Jesus o amou, pois ele seguia todos os mandamentos, mas tinha uma fraqueza encoberta: o amor ao dinheiro que ele não quis abandonar. Quando foi confrontado por Jesus no seu ponto fraco o jovem se entristeceu muito porque não quis se esvaziar de si mesmo para segui-lo. "E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Uma coisa te falta; vai vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitos bens." Marcos 10:21 e 22 No caso do jovem descrito em Marcos 10, a barreira era o amor ao dinheiro ("o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" 1 Timóteo 6:10a). E no nosso caso: de qual fermento cada um de nós precisa se guardar? Da teimosia? Da vontade própria? Do consumismo? Das dívidas? Impaciência? Pressa? Atropelar ao Senhor, impedindo que Ele vá à nossa frente? Não deixar Deus dirigir? O olhar que não tem sido santo? Fraqueza na honestidade? Mentiras? Orgulho? Vaidade? Soberba? "Esperteza" mundana? Qual é a fraqueza que não queremos abandonar e que nos tem impedido de sermos com o Senhor, que nos entristece e afasta dos Seus caminhos? No arrependimento e na obediência à Palavra estamos livres e recebemos a paz e os seus benefícios decorrentes. O próprio Senhor Jesus nos adverte hoje, como fez com a prostituta à beira do apedrejamento e na cura do paralítico: "Você está livre. Vá e não peques mais para que não te suceda coisa pior". O reino de Deus está presente aqui e agora, só entra nele aquele que não sustenta as suas fraquezas. Só é discípulo verdadeiro de Jesus, aquele que permanece na Palavra, obedecendo-a. Este sim, conhece a verdade é por ela é livre. Resultado: não haverá mais enganos nem crises e se surgir algo contrário à palavra logo é repelido pela firmeza em permanecer naquilo que a Bíblia ensina. Resiste-se ao mal. É momento de reflexão: em qual palavra eu não tenho permanecido? Existem fraquezas? Onde eu ainda preciso abandoná-las? A força da sua oração não é maior do que a obediência devida à Palavra de Deus: aprenda a permanecer na Palavra para ser verdadeiramente livre. É sabido que 99% dos casos de problemas financeiros são acarretados pela falta de fidelidade no dízimo. Não é o seu caso? Você tem sido fiel? Devolve as primícias na casa de Deus sem falhar? Ótimo. Os outros casos de destruição financeira implícitos em 1% ocorrem mesmo sendo dizimista fiel, pois você permanece desobediente à direção que Deus exaustivamente já lhe falou para seguir. Ainda está teimando em ficar fora por medo, insegurança, incerteza, planos próprios, entre outros motivos. Dizimista fiel, mas desobediente à Palavra não prospera. Não lhe falta nada, mas ele não encontra realização verdadeira em Cristo. Permaneça fiel em tudo Deus vai te libertar por inteiro. Em Nome de Jesus. Creditos [+] |
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